quinta-feira, 5 de novembro de 2009

District 9

Faz é tempo que não produzem um filme de ficção científica tão bom como District 9 (2009). Dirigido pelo sul-africano Neill Blomkamp e produzido por Peter Jackson, o longa-metragem já começa em um ritmo frenético, no qual vemos uma nave não identificada gigantesca pairando sobre Johanesburgo através de câmeras de segurança, imagens "jornalistícas" altamente convincentes, câmeras de mão, depoimentos de moradores da cidade, estudiosos e políticos. Alucinante.

Aparentemente, a nave simplesmente quebrou, deixando uma horda de alienígenas desnutridos e doentes, sem nenhuma condição de contato com seu mundo natal. Os refugiados, apelidados de "camarões", são recebidos a contra gosto na África do Sul, onde passam a viver em uma favela de Johanesburgo em condições subumanas (?!) ao lado de outros imigrantes indesejados, os nigerianos, em um enorme gueto absolutamente assustador, muito menos pelos "visitantes" que pela crueldade da natureza humana que o filme pretende retratar.

District 9 surgiu de uma tentativa fracassado de filmar uma versão cinematográfica do game Halo. Que sorte, para nós fãs de ficção científica (e de uma boa história) que a adaptação do jogo não deu certo.

Os efeitos especiais são especiais mesmo, sem comprometer em nada o roteiro, como deve ser. Imagens matadoras. Ação total. Crítica social. Um filme da porra! Assista!

3 comentários:

  1. Porra, não vi o filme, mas tua descrição foi cinematográfica, irmão. Já imaginei os extra-terrestres dividindo o território com cidadãos afro suburbanos. Q louco! Tipo, o favelado não faz parte da sociedade, é outro mundo. E agora, na proposta do filme, acompanhados por seres realmente de outro mundo! Boa ideia! Me interessei em ver. Isso me remete a revolução!
    Abraço.

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  2. Valeu Vitor! Assista mesmo. Nas entrevistas, os autores negam maiores engajamentos, mas o filme é pura política. Vale a pena. Abração bicho!

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  3. E o Douglex irmão, Comentando seu post, eu assisti o filme e também indico, o filme prende a atenção, uma abordagem nunca vista sobre esse seguimento.

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